quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ler emagrece



Um estudo encomendado pela rede de livrarias britânicas Borders reforçou o ditado “mente sã, corpo são”. O ato de ler já gasta algumas calorias, porém o estudo comprovou que ao ler livros de ação, sexo e suspense, a taxa média de calorias que são gastas dobra.

Isso se dá ao fato de que livros ligados a esses temas provocam a produção de adrenalina, um hormônio que prepara o corpo para situações de estresse, reduzindo o apetite e queimando calorias.

A pesquisa ainda cita os livros que geram mais adrenalina, ou seja, que mais emagrecem. Encabeçando a lista está “Polo”, de Jilly Cooper, que provoca a queima de 1,1 mil calorias (equivalente a um Big Mac), seguido do famoso “Código da Vinci”, queimando 855 calorias (uma barra de chocolate). Ainda estão na lista dos mais “diets”, títulos como “O Exorcista” de William Blatty e “O Iluminado” de Stephen King.

Já leu um livro hoje???

http://www.brasilescola.com/curiosidades/ler-emagrece.htm

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Muito interessante!

A partir de hoje, cientistas debatem os mais novos estudos sobre a interação entre os alimentos e o genoma humano

DIETA para os genes


Nutrigenômica: esse ramo de estudos tenta estabelecer como se dá a interação funcional entre alimentos e o genoma humano. Eles tentam pesquisar e provar em laboratório se ao ingerir determinados alimentos, seguindo uma dieta baseada na genética específica de cada um, é possível não só fornecer ao organismo o que é muito bom para ele, mas também prevenir e tratar doenças. Na prática, os alimentos passariam a ser receitados, literalmente, como remédios.
Porém, para que isso se torne realidade, é preciso que se compreenda melhor de que forma os compostos de frutas, proteínas, cereais, carboidratos, carnes e verduras interagem com nossos genes.
“Genericamente, a nutrigenômica estuda a interação funcional dos alimentos e dos seus componentes com o genoma, em nível molecular, celular e sistêmico. Já a nutrigenética tenta entender os efeitos da variação genética de cada pessoa na resposta aos nutrientes, e oferece a promessa de uma nutrição personalizada.”
A idéia é que, no futuro, seu médico, nutricionista ou outro especialista use as informações contidas no seu DNA para indicar uma dieta personalizada para emagrecer, reduzir os efeitos da menopausa, prevenir o câncer ou doenças cardiovasculares, diabetes, ter mais ânimo para a prática de esportes ou para o trabalho”, diz Lucia Ribeiro (professora, pesquisadora dos programas de pós graduação em Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu e em Biologia Celular e Molecular do Instituto de Biociências de Rio Claro, ambos da Unesp).
Segundo Lucia Ribeiro, ela acredita que nos próximos cinco anos será possível começar a dizer às pessoas o que comer com base nas informações do DNA.


Jornal Estado de Minas, 26 de setembro de 2010.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

20 trocas contra o colesterol

Saiba como substituir alguns alimentos que elevam os níveis dessa gordura

Por Diogo Sponchiato

Abaixo o colesterol
No placar científico, um time de nutrientes já pontuou a favor das nossas artérias na disputa contra o colesterol. Um estudo recém-concluído em institutos espanhóis como o Hospital Clinic de Barcelona demonstra, após analisar 772 pessoas suscetíveis a infartos, que uma dieta rica em fibras dribla o excesso de LDL, a versão nada benéfica da gordura, afastando perigos. Já nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade Loma Linda provaram que peixes, nozes e castanhas garantem proteção digna de um golaço. Afinal, ajudam a controlar as taxas da substância no sangue. Por que, então, não convocar esses alimentos ao cardápio? A tática vitoriosa é trocar itens que contribuem muito pouco — ou até atrapalham — por outros que se mobilizam para vencer o colesterol. E o melhor: sem deixar o prazer à mesa no banco de reservas. Saiba como e por que vale a pena adotar esse esquema em prol da saúde cardiovascular.


1. Pão francês por integral

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.
2. Leite integral por desnatado
Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
3. Óleo de soja e outros por azeite
O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
4. Pizza de mussarela pelas de vegetais
A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.
5. Salgadinhos por castanhas
Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.
6. Cereais açucarados por aveia
A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”
7. Bauru por peito de peru e queijo branco
Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.
8. Camarão por peixe
Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
9. Picanha por lombo
O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
10. Manteiga por margarina
Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.
11. Quindim por compota de frutas
Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar
12. Suco de laranja pelo de uva
Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.
13. Chá de ervas por chá-mate
Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.
14. Cebola branca por cebola roxa
Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.
15. Molho branco pelo de tomate
O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.
16. Chocolate ao leito pelo amargo
O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.
17. Sal por ervas e alho
Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
18. Frango com pele pelo frango sem pele
Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…
19. Queijo pelo tofu
A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.
20. Pipoca de micro-ondas pela de panela
Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz..



Quer saber mais?
http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/20-trocas-colesterol-532123.shtml?

Caraluma: é natural e emagrece

Esta pílula corta a fome exagerada e a vontade de beliscar o dia todo. A ciência comprova! E ainda afirma: é a substância natural mais completa para a perda de peso – também impede o acúmulo de gordura na cintura e proporciona bem-estar, ajudando você a emagrecer sem perder o pique.

Por Eliane Contreras

A melhor aliada para emagrecer
Uma pesquisa rápida na internet revela: a pílula de Caralluma fimbriata é a mais procurada e comentada no momento para emagrecer. Não se trata exatamente de uma novidade, mas as mulheres preocupadas em perder peso querem saber se essa substância extraída de um cacto indiano tem mesmo o poder de facilitar o resultado na balança. Se você faz parte dessa turma, comemore! Os estudos científicos afirmam que a caraluma não só acalma a fome como diminui a vontade de doce. Como se fosse pouco, ainda impede a formação de novos estoques de gordura e aumenta a ensação de bem estar. E isso tudo sem mexer com o equilíbrio do organismo

No último Congresso Americano de Diabetes, realizado em junho na Flórida, Estados Unidos, a caraluma foi considerada a estrela dos fitoterápicos. Afinal, nenhuma outra substância (nem mesmo alopática) reúne tantos mecanismos de ação contra a obesidade (preocupação número 1 para o controle do açúcar no sangue). “Médicos do mundo inteiro presentes no evento também se mostraram empolgados com o fato da caraluma agir em sinergia com outras plantas que apresentam ações complementares”, diz Marcia Kelman, endocrinologista e homeopata da Clínica Biodet, em São Paulo. Significa que, se o seu metabolismo é lento, a caraluma combinada com chá verde pode ser ainda mais eficaz para o seu caso. Porém, se pensou em se automedicar, esqueça. Apenas um profissional endocrinologista, homeopata, ortomolecular ou nutricionista) pode definir a dosagem e as parcerias para a caraluma, que pode ser manipulada na forma de pílula ou bala
de colágeno: isso, sim, você escolhe!

Flores comestíveis



O consumo de flores comestíveis é um hábito muito antigo. Mas, qual flor se pode comer? Como preparar? Elas promovem alguma contribuição à nutrição humana?


De tempos em tempos, seja por estímulo de um livro, uma novela, um filme ou evento surge em algumas pessoas o desejo de experimentar e comer flores junto aos alimentos.

Quem já experimentou e não abre mão da oportunidade de consumir flores, alega que além do sabor específico que cada flor comestível tem, o que mais agrada são as cores e o toque de beleza que dão aos pratos.

Os tão conhecidos floretes de brócolis e de couve-flor, e a alcachofra são flores que dão grande contribuição à saúde com suas vitaminas, minerais e antioxidantes. De menor uso são as florzinhas da cebolinha-verde (nirá), do endro ou aneto, usadas em preparações diversas.

Quanto às flores ornamentais comestíveis, a lista é grande. Destacamos as flores da capuchina, abobrinha, abóbora, nastúrcio, rosa, begônia, borago, calêndula, amor-perfeito e violeta – com exceção da africana, que temos em vasos.

Na cozinha árabe, a rosa entra no preparo de cremes e musses. A flor da abobrinha ou a da abóbora são usadas com recheio de queijo em empanadas e tempurás. O nastúrcio, o amor-perfeito e o borago são usados em saladas. A violeta comestível é usada em saladas e bolos ornamentais.

Mas, atenção! As flores comestíveis não são as mesmas flores compradas na floricultura da esquina. e sim aquelas cultivadas por produtores especializados, sem uso de agrotóxico ou outros tratamentos químicos que possam prejudicar a saúde do consumidor.

Cada 100 g de pétalas comestíveis tem em média 40 calorias. Algumas têm vitamina A e C e traços de minerais, como ferro, cálcio e potássio. Em geral, os caules e pistilos são desprezados, pois podem causar alergias.


Por Sônia Almeida (nutricionista do Vigilantes do Peso)
Quer saber mais? http://www.vigilantesdopeso.com.br/

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dicas para não sair do plano alimentar em restaurantes


Atitudes de sucesso para o seu emagrecimento:


Quando você for se alimentar fora de casa, esteja sempre PREPARADO!
  • Nunca chegue a um restaurante morrendo de fome. Coma algo antes de sair, como uma fruta por exemplo.
  • Sempre dispense o couvert. Caso não seja possível, afaste-o de seu alcance dando preferência para palitos de legumes ou um suco.
  • Não tenha medo de pedir que o seu pedido seja alterado. Peça o seu prato sem manteiga, com menos óleo e molhos à parte.
Caso a porção seja grande, divida o seu prato com outra pessoa ou leve a metade para casa.
  • Escolha um prato leve: grelhado, cozido, assado, no vapor, etc.
Descarte os pratos gordurosos.
  • Quando estiver no bufê evite comer um pouquinho de tudo. E se tiver vontade de comer sobremesa, uma fruta é sempre uma boa opção. Coloque-a no prato e coma no final.

PEDIDOS INTELIGENTES:
FAST-FOOD:
Quando bater aquela vontade de comer um sanduiche, dispense a “promoção”. Escolha o seu sanduiche e peça um suco ou um refrigerante diet ou light para acompanhar. Se ainda sentir fome, acrescente uma salada ao invés de comer a batata frita.
CAFETERIA E DOCERIA:
Normalmente esse ambiente pode te dar uma vontade de comer de tudo. Pare e pense antes de sair pedindo um pouco de cada alimento.
Algumas escolhas inteligentes seriam: bolo comum, chá sem açúcar, chocolate quente pequeno, um quiche pequeno, torta de banana. Evite os cookies, croissant, muffin, salgadinho, cheesecake, etc.
RESTAURANTE ITALIANO:
Cuidado com os molhos e recheios gordurosos.
Prefira molhos à base de tomate, recheios vegetarianos e que contenham pouco queijo. Um pedido inteligente seria um ravióli com molho de tomate, uma pizza vegetariana ou de rúcula com tomate seco e espaguete à bolonhesa, por exemplo.
RESTAURANTE CHINÊS:
Pedido inteligente: Lo Mein (macarrão com legumes) ou prato oriental com brócolis e moyashi e escolha o frango como carne.

Agora é só escolher o seu pedido e bom apetite!



Essas dicas foram retiradas do livro O Pedido Inteligente do Programa Vigilantes do Peso

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Para pensar...

"Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão de ser da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe.

Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.

Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.

Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor.
A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida".

Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Simpatia para perder a barriga! Funciona mesmo!

Oi pessoal,
Essa semana aprendi no vigilantes do peso uma simpatia tiro e queda para quem quer perder a barriga!
Ela é mais ou menos assim:
Material:
1 vela branca apagada
1 fita métrica
1 imagem de Santo Antônio

Como fazer a simpatia:
Em primeiro lugar, com a fita métrica, faça a sua circunferência abdominal e marque na fita a circunferência encontrada.
Em seguida amarre a fita no Santo Antônio e coloque-o junto com a vela perto dos seus pés.
Deite de barriga para cima, levante e grite: me ajude Santo Antônio! Faça isso 500 vezes e a sua prece será atendida!

EXCELENTE SIMPATIA NÃO??? ADOREI!!! Vamos malhar pessoal! O corpo perfeito não cai do céu

Ótimo restinho de semana para vocês!

sábado, 3 de julho de 2010

O que você precisa saber sobre transtornos alimentares

A preocupação exagerada com a imagem pode levar a distúrbios como bulimia e anorexia, situações que geram compulsão ou rejeição à comida e causam, sempre, muito sofrimento



Por Débora Didonê

A mania de trocar um prato de comida por um copo de bebida como certa personagem de novela anda fazendo na TV está entre as mais recentes manifestações de transtorno alimentar – ou de doença ligada a ele. Os especialistas acreditam que uma predisposição genética somada a fatores diversos, como a ditadura do “quanto mais magro, melhor”, são alguns dos gatilhos desse tipo de distúrbio, que geralmente não dá as caras sozinho: um quadro depressivo geralmente acompanha 70% dos casos. Em tese, problemas com o cardápio têm se firmado como sintomas de uma sociedade rigorosamente focada na aparência e perfeição.

Nos últimos tempos, os distúrbios até então restritos a mulheres – que sempre carregaram o fardo de ser belas a qualquer custo e agora de ser belas e bem-sucedidas – arrebatam também o sexo oposto. De acordo com a instituição norte-americana National Association of Anorexia Nervosa and Associated Eating Disorders (Anad), uma entre dez vítimas é do sexo masculino, o que significa centenas de milhares de homens. Tais evidências pedem um tratamento que combine áreas da psiquiatria, psicoterapia, endocrinologia e nutrição e, se necessário, o uso de antidepressivos. Saiba mais sobre os transtornos alimentares e suas novas versões.

As publicações a seguir são continuação dessa reportagem. Resolvi publicar em primeiro lugar os endereços para quem precisa de ajuda ou quer saber mais sobre o assunto. Em seguida aparecem os tópicos separados sobre cada tipo de transtorno. Essa matéria foi publicada na Revista Saúde!

Onde procurar ajuda?

Onde procurar ajuda:
>>Porto Alegre
Grupo de Estudo e Assistência em Transtornos Alimentares (Geata)
www.geata.med.br

Grupo de Transtornos Alimentares, Hospital de Clínicas
(marca atendimento somente se o paciente for encaminhado por alguma instituição pública de saúde)
www.hcpa.ufrgs.br

>>São Paulo
Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim), Hospital das Clínicas
www.ambulim.org.br

Grupo de Apoio e Tratamento dos Distúrbios Alimentares (Gatda)
www.gatda.psc.br

Programa de Orientação e Assistência aos Transtornos Alimentares (Proata), Unifesp
www.proata.cepp.org.br

Grupo de Estudos em Nutrição e Transtornos Alimentares (Genta)
www.genta.com.br

Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica da Anorexia e da Bulimia, Instituto Sedes Sapientiae
www.sedes.org.br

Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (Promud), Hospital das Clínicas
www.mulherdependentequimica.com.br

>>Ribeirão Preto (SP)
Grupo de Assistência aos Transtornos Alimentares (Grata), Hospital das Clínicas
www.hcrp.fmrp.usp.br
(16) 3602-2559

>>Marília (SP)
Programa de Transtornos Alimentares, Hospital de Clínicas
(marca atendimento somente se o paciente for encaminhado por alguma instituição pública de saúde)
www.famema.br

>>Rio de Janeiro
Associação Brasileira de Transtornos Alimentares
www.astralbr.org

Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota)
www.gota.org.br

Núcleo de Transtornos Alimentares e Obesidade (Nuttra), Santa Casa de Misericórdia
www.santacasarj.org.br
(21) 9367-2369

>>Tuiuti (PR)
Ambulatório de Transtornos Alimentares, Universidade Tuiuti do Paraná
www.utp.br
(41) 3331-7700 / 7979 / 7846

>>Goiânia
Centro de Estudos, Pesquisa e Prática Psicológica, Universidade Católica de Goiás (UCG)
http://agata.ucg.br/formularios/ucg/institutos/cepsi/index.htm

>>Fortaleza
Centro de Estudos e Tratamento em Transtornos Alimentares (Cetrata), Hospital das Clínicas
www.huwc.ufc.br
(85) 3366-8149

>>Belo Horizonte
Grupo Interdisciplinar de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), Hospital Socor
www.socor.com.br
(31) 3330-3126

Saiba mais:
Sobre bulimia, anorexia, ortorexia e comer compulsivo:
www.dircesafreire.com

Sobre comer compulsivo:
www.comedorescompulsivos.com.br

Sobre ortorexia:
www.orthorexia.com (em inglês)

National Association of Anorexia Nervosa and Associated Eating Disorders (Anad)
www.anad.org (em inglês)

ANOREXIA

O horror ao peso e a obsessão por emagrecer são ideias fixas de quem padece com esse distúrbio. Mesmo vendo-se esquelética diante do espelho, a pessoa não se sente suficientemente magra. Atletas, que precisam estar em forma para competições, e atrizes e modelos, cuja imagem é o cartão de visita, são exemplos de perfis vulneráveis. Mas a doença é ainda um estigma entre muitas mulheres a partir dos 15 anos de idade. Elas fazem longos jejuns, exercitam-se sem parar, restringem sua alimentação a alface e grãos e, num ataque súbito de fome, comem além da conta para depois eliminar o que engoliram com vômitos forçados ou laxantes. Esse caso específico se refere ao tipo mais comum do problema, a chamada anorexia bulímica.

Já na sua outra versão, a anorexia restritiva, a pessoa vive à base de poucas calorias e água, mas sem ataques de compulsão. Estágios avançados da doença causam desnutrição, com perda média de 15 quilos, queda de cabelos e falha de no mínimo três períodos menstruais. No final das contas, a carência de nutrientes é tamanha que os ossos da anoréxica ficam fragilizados, quase à mercê de um quadro de osteoporose. Segundo a psiquiatra Angélica Claudino Azevedo, coordenadora do Programa de Orientação e Assistência aos Transtornos Alimentares da Universidade Federal de São Paulo (Proata/Unifesp), a família é essencial no tratamento. “Sozinhas, as pacientes não se dão conta da dimensão do problema”, alerta. As estatísticas revelam que 20% dos casos de anorexia sem tratamento acabam em morte – um número assustador.

BULIMIA

As vítimas preferenciais desse transtorno alimentar têm por volta de 20 anos e elas até toleram uma protuberância aqui e acolá na região do abdômen. “Existe entre elas maior aceitação de uma forma física dentro da normalidade”, explica Angélica. No entanto, é mais difícil diagnosticar o problema nessas jovens. A razão é simples: elas são capazes de engolir 3 mil calorias em poucos minutos praticamente sem mastigar para, logo em seguida, correrem para o banheiro e vomitarem tudo. Em outras palavras, a bulimia é um transtorno que acontece entre quatro paredes. Por esse motivo, ela acaba se tornando uma doença crônica. “Como se sentem bastante envergonhadas e culpadas com sua falta de controle, é comum essas pacientes demorarem a procurar ajuda. Fazem isso apenas depois de quatro ou cinco anos”, diz Maria Angélica, do Geata.

Um dos indícios de que a pessoa está doente é o fato de ela comer sempre muito bem – os exageros costumam acontecer mais às escondidas – e nunca engordar. Outra pista são os rastros de comida, laxantes e remédios emagrecedores que ficam pela casa. E, acima de tudo, o fato de ir ao banheiro repetidas vezes durante ou após a refeição, além de exagerar nos exercícios físicos. As consequências quase sempre ficam restritas à doente – sem delatá-la –, como inflamações constantes na garganta, alterações no esmalte dos dentes causadas pelo ácido estomacal vindo à tona com o vômito, mau hálito, alterações intestinais e renais causadas pelo uso abusivo de laxantes e diuréticos, além de problemas cardíacos. “O tratamento pode levar dois anos ou, dependendo do caso, exigir um acompanhamento prolongado por tempo indeterminado”, afirma o psiquiatra Alexandre Azevedo, do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim), do Hospital das Clínicas de São Paulo.

DRUNKOREXIA

O apelido popular vem da união do inglês drunk, “embriagado”, com o grego orexis, “apetite”. No Brasil, o transtorno também tem sido chamado de alcoorexia. Não importa a nomenclatura: o que está em jogo é o uso da bebida alcoólica como um subterfúgio para não engordar. “A drunkorexia pode se tratar de um quadro típico de anorexia, que engloba o desejo de perder cada vez mais peso, associado à dependência do álcool para obter saciedade ou até mesmo anestesiar o sofrimento”, diz o psiquiatra Alexandre Azevedo, do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim), do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Embora o consumo do álcool e de outras drogas seja comum em 30% dos casos de transtornos alimentares, na drunkorexia a bebida ganha muito mais ênfase. “Nesse caso, não existe compulsão por comida, e sim por álcool, que fornece calorias”, diz a psiquiatra Maria Angélica Nunes, do Grupo de Estudo e Assistência em Transtornos Alimentares (Geata), em Porto Alegre. Por isso, deve-se tratar também a dependência alcoólica. Desnutrição, interrupção dos ciclos menstruais, osteoporose precoce e problemas no fígado são algumas das graves consequências da doença.

COMER COMPULSIVO

Chamado também de transtorno da compulsão alimentar periódica, é caracterizado por rompantes de comilança, mas sem que a pessoa tente se livrar do que engoliu. “São episódios de ingestão de grande quantidade de alimentos, muitas vezes à noite, acompanhados da sensação de perda de controle e seguidos de sentimentos negativos, como culpa, arrependimento, fracasso e tristeza”, explica Alexandre Azevedo. O indivíduo é considerado compulsivo quando tem esses rompantes alimentares em média duas vezes por semana durante pelo menos seis meses.

Cerca de 30% dos obesos apresentam esse quadro, mas, diferentemente do que se pode pensar, nem todos os comedores compulsivos foram gordos antes de o problema dar as caras. “Os sintomas geralmente surgem pela primeira vez após um período de restrição alimentar, como dietas sem orientação médica, ou até mesmo devido a estresse familiar ou profissional. E a obesidade pode ser a principal consequência”, diz Azevedo. A compulsão não tem regra. Pode ser por chocolate, bolo, brigadeiro e sorvete ou até mesmo por frutas e comidas salgadas. Embora a maioria dos casos ocorra entre mulheres, também há um considerável número de homens com o transtorno, todos na faixa etária dos 20 aos 30 anos.

ORTOREXIA

Literalmente traduzida como “fixação por comer corretamente”, o termo ortorexia foi definido pelo especialista norte-americano em medicina alternativa Steven Bratman e indica a obsessão da pessoa por uma dieta saudável. “Selecionar alimentos ricos em nutrientes e proteínas e evitar o excesso de gordura e caloria faz parte da reeducação alimentar, mas esses indivíduos seguem regras que vão além da chamada boa dieta, restringindo-se cada vez mais a opções que acreditam ser saudáveis”, diz o psiquiatra Alexandre Azevedo.

A ortorexia ainda não é vista como um transtorno psiquiátrico, mas pode chegar às mesmas dimensões da anorexia e bulimia. Segundo relata Steven, ela acaba prejudicando relacionamentos e causa sérios danos físicos, como a inanição. “A pessoa chega a passar horas no supermercado lendo informações sobre procedência, higiene, seleção e preparo dos alimentos”, diz a psicanalista Dirce de Sá Freire, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). O isolamento social e a insistência em convencer outros a seguir sua alimentação são características de quem tem o distúrbio. No tratamento, é ideal que se combinem terapia nutricional e psicoterapia. “Para quebrar as crenças estabelecidas sobre uma dieta saudável e modificar lentamente o padrão alimentar com a reinserção de alimentos”, afirma Azevedo.

Será???



Chá verde pode ser esperança contra a leucemia



Suplementos que contenham epigalocatequina galato (componente presente no chá verde) podem ajudar a retardar ou evitar a necessidade de quimioterapia em pessoas com leucemia linfocítica aguda - tipo de câncer que ocorre nos glóbulos brancos do sangue -, segundo estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Em estudo preliminar, um terço dos pacientes que tomaram pílulas com epigalocatequina galato apresentaram uma redução de pelo menos 20% na contagem de células com o câncer.

Os resultados mostram, além dessa redução benéfica, que 20 dos 29 pacientes que tinham gânglios linfáticos aumentados, tiveram redução de 50% no tamanho desses linfonodos após o tratamento com duas pílulas diárias por seis meses. Além disso, dos 42 pacientes avaliados, apenas três tiveram efeitos adversos.

Segundo os estudiosos, os resultados apóiam as evidências de estudos laboratoriais, que indicam que o composto do chá verde interrompe o suprimento de sangue para os tumores, levando a morte das células doentes. Caso estas evidências sejam confirmadas por estudos clínicos com período de duração e número de indivíduos maiores, o composto pode ser uma alternativa “interessante” no tratamento da leucemia. Enquanto isso, os especialistas não recomendam o suplemento para esse fim, e destacam que o médico deve ser consultado antes do uso de qualquer medicamento.

Adriana Lopes Peixoto – Nutricionista (www.dietpro.com.br)
Isabella de Andrade Rezende – Estagiária de nutrição (dietpro)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Soneto de fidelidade



De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa dizer do meu amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinícius de Moraes

Dia dos namorados!



Vai sair para jantar no Dia dos Namorados? Siga as dicas do vigilantes do peso para ter uma noite deliciosa sem peso na consciência, nem na balança.

Algumas pessoas, para perder peso, ficam longe dos restaurantes. É um jeito de evitar as porções enormes, os couverts tentadores e todas aquelas entradas super-calóricas. Mas fugir dos restaurantes não é uma maneira realista de lidar com o emagrecimento – e você não precisa disso!

É possível comer fora e perder peso. Comece pela lista de dicas a seguir. Ela vai ajudá-lo a explorar os cardápios das suas lanchonetes e restaurantes preferidos sem culpa.

Dicas

1.Estabeleça limites
Determine o quanto quer comer antes de olhar para o cardápio. Você pode se dar uma folga, praticando alguma atividade física no mesmo dia ou num dia próximo àquele em que planeja comer fora. Algum tempo na academia ou uma caminhada acelerada ajudarão a compensar pequenos excessos. Mas lembre-se, seja sensato. Você pode relaxar um pouco em ocasiões especiais, desde que coma cuidadosamente nos outros momentos. (Não trate todos os dias como ocasiões especiais.)

2.Concentre-se
Estabeleça algumas regras antes de ir para o restaurante e siga-as. Por exemplo: • Evite buffets e rodízios. Prefira fazer pedidos à la carte. Isso pode não ser tão econômico, mas assim é mais provável que você coma menos; • Sirva-se com moderação e peça ao garçon para retirar a couvert.

3.Faça pedidos especiais
Você está pagando pela refeição, então tem o direito fazer pedidos especiais e pequenas modificações. Que tal dizer: • “Pode vir sem manteiga? Grelhado? Com o molho à parte?”; • “Quero uma salada verde ao invés de batatas fritas com o meu sanduíche.”

4.Controle as porções
Em alguns restaurantes, as porções são duas, três e até quatro vezes maiores do que o normal. Assuma o controle do tamanho das suas porções:
• Peça uma salada como entrada e divida o prato principal com um amigo; • Crie a sua própria refeição – menor - a partir de alguns aperitivos e/ou acompanhamentos.

5.Quebre barreiras (de linguagem)
Se você não conhece o modo de preparação, pergunte. Normalmente, as palavras e expressões seguintes equivalem a pratos muito gordurosos e calóricos: • Gratinados, empanados, amanteigados; • Parmegiana, à milanesa, à bolonhesa.

6.Diminua os super-tamanhos
Os tamanhos grande / super / mega / giga dos restaurantes de fast-food estão lotados de calorias.
• Faça pedidos de pratos menores, como um hambúrguer simples. Afinal, a primeira mordida tem o mesmo gosto da última; • Escolha o prato Junior / infantil.

7.Cuidado com os extras

O hambúrguer comum com ketchup, alface e tomate não é tão ruim. Mas um “X-tudo” é um pesadelo calórico. Esqueça: • Bacon, queijo e maionese; • Hambúrguer duplo.

8.Pegue leve nos molhos e ingredientes
Bufês e pratos de salada decoram os cardápios de todo o país, mas os ingredientes e molhos extras podem sabotar as escolhas inteligentes mais inofensivas:
• Pegue leve nos croutons, queijos ralados e bacon; • Prefira pequenas quantidades de molhos, mesmo sendo light.

9.Não encha o caneco
Uma bebida durante o jantar é uma boa, mas muitas caipirinhas vão destruir a sua determinação de emagrecer. Controle o seu apetite: • Alterne bebidas alcoólicas com refrigerantes diet/light ou água com gás; • Não beba de estômago vazio.

10.Renuncie ao “Clube do Prato Limpo”
Você pagou, então tem que comer, certo? Errado. Pense nos custos emocionais e de saúde que as calorias extras trarão. • Coma a metade do prato e leve o restante para casa; • Afaste o prato quando estiver satisfeito; • Coma devagar. O seu corpo leva 20 minutos para reconhecer que está satisfeito.

Depois dessas dicas é só correr para o abraço... OPS! Restaurante!!!


FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

50 dicas para emagrecer de uma vez!

Travando uma verdadeira batalha contra os quilinhos extras? Calma, a gente ajuda! Confira a seguir 50 dicas espertas para manter a linha - e sair vitoriosa

Patrícia Affonso

1 Não consegue viver sem o pão francês? A dica é moderar no consumo, e extrair o miolo. Com essa medida simples, você elimina 40 calorias.

2 E, já que estamos falando em pão, aí vai outro truque. Experimente substituir a manteiga por algumas gotas de azeite de oliva. "Ele proporciona sensação de saciedade", garante Vanessa Leite, nutricionista (RS ).

3 Invista nas amêndoas! Um estudo do City of Hope National Medical Center, na Califórnia, revelou que oito unidades por dia aceleram o metabolismo e a perda de peso. Mas nada de extrapolar...

4 Sirva-se em um local, e coma em outro. "Mantendo-se afastada da mesa, você evita repetir a refeição por impulso", afirma Wanessa Santos, nutricionista da consultoria Sprim Brasil (SP ).

5 Teste seu paladar. "Uma das piores práticas de alimentação é mascarar o verdadeiro sabor dos alimentos, adicionando, por exemplo, açúcar ao suco natural, ou exagerando no molho da salada. Além de aumentar o valor calórico, a gente perde a noção do que está comendo", explica Rejane Sbrissa, psicóloga cognitiva (SP ).



6 Agora que a temperatura começa a subir, abuse dos picolés de fruta, que são saudáveis, gostosos e pouco calóricos. Os sorvetes de massa exigem mais cautela: podem ter o dobro de calorias.

7 Experimente refogar os alimentos com água, em vez de óleo. Parece bobagem, mas essa substituição pode eliminar até 100 calorias da sua receita.

8 Fuja das frituras. Porém, quando isso não for possível, retire o excesso de gordura do alimento frito com o auxílio de um guardanapo. A prática enxuga mais de 50 calorias.

9 Enjoou de gelatina como sobremesa? Que tal incrementar, preparando uma mousse diferente? É só bater um copo de iogurte desnatado e a mesma quantidade de gelatina diet pronta.

10 Não vá às compras com fome. Nessa situação, ficamos mais vulneráveis a escolher com os olhos, e não com a razão. E a encher o carrinho além do necessário.

11 Não adianta tentar compensar os exageros do fim de semana comendo apenas salada na segunda-feira. "Além de deixar o corpo sem energia para a prática de atividade física, a falta de outros nutrientes desacelera o metabolismo, o que faz com que a perda de peso seja, também, mais lenta. Outro fator é que, em casos assim, há maior risco de se perder massa muscular", alerta Tanise Amon, nutricionista clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição (SP ). Há outras formas de tentar reverter o prejuízo: aumente um dia na rotina de exercícios, ou acrescente 15 minutos aos dias nos quais você já pratica.

12 Apesar de supersaudáveis, os sucos naturais podem ser bem calóricos, e preocupar quem faz uma dieta mais rígida. No entanto, a solução para esse problema é simples. Basta misturar o suco de uma laranja (por exemplo) a um copo de água filtrada. Está pronta a famosa laranjada que, além de gostosa, mantém boa parte do valor nutricional da fruta. "A redução pode chegar a 85 calorias por copo", conta Vanessa Leite. Muito melhor do que recorrer ao refrigerante light ou zero.

13 Outra boa opção são as águas aromatizadas, que você mesma pode preparar. A base é uma jarra com água bem gelada, com ou sem gás. Você pode adicionar gotas de limão, algumas colheres de suco de laranja ou maçã, raminhos de hortelã... Solte a criatividade!

14 As aparências enganam. Você sabia que até um prato de salada pode esconder muitas calorias? Nesses casos, os vilões são, quase sempre, os molhos à base de creme de leite ou maionese. Fique de olho!

15 Inove na hora de temperar a salada. Uma colher de sopa de iogurte desnatado com limão tem cerca de 20 calorias. O molho vinagrete, só 35. Já o azeite de oliva, que usamos rotineiramente (pasme!), 119 calorias.

16 O purê de batatas é um dos acompanhamentos preferidos dos brasileiros. No entanto, por ser um alimento pesado, seu consumo fica restrito. Então, que tal apostar na versão de abóbora? "A textura é a mesma do purê tradicional, porém, com a metade das calorias", ressalta Cristina Menna Barreto, nutricionista (SP ).

17 Resista à maionese. Esse alimento conta com uma porção generosa de gordura. Dê preferência à versão light e controle o consumo: no máximo, meia colher de sopa por dia.

18 Já ouviu falar nos alimentos de caloria "negativa"? "São aqueles que exigem que o corpo trabalhe muito para processá-los e, dessa forma, queimam mais calorias do que fornecem", esclarece a nutricionista Renata Del Roio (SP ). Algumas opções são: cenoura, brócolis, alface, abobrinha, cebola, beringela, mamão papaia e maçã.

19 Molho à base de iogurte é muito mais saudável. Experimente misturá-lo (versão light) ao caldo que sobrou do cozimento dos legumes. Adicione ervas e condimentos, à sua escolha, para dar aquele toque final.

20 Fracione as refeições. Esta dica ainda é muito valiosa. E sua função vai muito além de evitar os exageros nas refeições principais. "Esse hábito ativa o metabolismo, que tem de se manter em atividade constante para processar as várias ingestões diárias de alimentos. Outro benefício é que o corpo deixa de armazenar gorduras, pois entende que será reabastecido em pouco tempo", explica Renata Roio. O ideal é que sejam três refeições principais: café da manhã, almoço e jantar, e mais dois ou três lanchinhos, nos intervalos.

21 É fome, mesmo? Além da famosa gula, há outras sensações que podem ser confundidas com a necessidade de comer. A sede é uma delas. Às vezes, um bom copo de água dá conta do recado. E isso sem somar uma caloriazinha sequer. Não é bárbaro?!

22 Que tal uma boquinha antes do almoço? Calma lá, a gente explica: uma pesquisa realizada na Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, atestou que quem come uma maçã 15 minutos antes da refeição principal ingere 187 calorias a menos. Vale lembrar que a fruta que seria consumida na sobremesa deve ser excluída.

23 Quanto mais colorido for seu prato, maior o número de vitaminas, fibras e minerais que ele contempla. Uma ideia para aproveitar esse benefício é turbinar a salada com frutas picadas. Elas dão um up no sabor e na decoração. E o melhor: com poucas calorias. "Essa medida ajuda, ainda, a controlar a vontade de ingerir doces após as refeições", salienta Alessandra Pannozzo, nutricionista (SP ).

24 Coma com atenção. Estudiosos da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, descobriram que quem se alimenta na companhia barulhenta de um mp3 consome cerca de 100 calorias extras.

25 O mesmo resultado de quem petisca em frente à TV. Segundo uma pesquisa da Erasmus University Rotterdam, na Holanda, o quadro piora se a programação incluir filmes violentos.

26 Tome 500 ml de suco de gelatina, 20 minutos antes do almoço ou do jantar. "A água preenche o estômago e as proteínas demoram a ser digeridas. Dessa forma, há o controle do apetite", garante Vanessa. Anote a receita: misture um sachê de gelatina light com um copo de água, bem quente. Complete com três copos de água gelada. Rende aproximadamente um litro do suco, que pode ser conservado na geladeira.

27 Banana engorda. A história não é bem assim: a do tipo nanica, por exemplo, contém apenas 78 calorias por unidade. Nada exorbitante. Então, você pode recorrer a ela, de vez em quando. E, se você ainda não se convenceu dos benefícios, saiba que a banana é rica em fibras insolúveis, que mantêm a saciedade por mais tempo e ajudam no funcionamento do intestino. Além disso, ela possui vitamina B6, que combate os indesejáveis sintomas da TPM - fase na qual ingerimos até 87% mais calorias do que o habitual.

28 Comece as refeições principais com uma fruta. Se achar muito estranho, pode aderir à sopa de vegetais, desde que ela não contenha ingredientes gordurosos ou pesados, como batata, macarrão e carne

29 Muitos casais engordam após o casamento. Segundo especialistas, isso ocorre porque as refeições tornam-se um momento importante, uma fonte de prazer compartilhado entre marido e mulher. Para não sofrer desse mal, descubra outras atividades interessantes para fazerem juntos, como dançar, passear com o cachorro, ir ao cinema...

30 Tire o saleiro da mesa! Se consumido em quantidade exagerada, o sal favorece a retenção de líquidos. Aí, já viu: você se sente inchada, as roupas não caem bem...

31 E não basta ter cuidado apenas nos preparos caseiros. Muitos produtos industrializados contêm altas quantidades de sódio. Por isso, consulte sempre esse item nas informações nutricionais do produto. O consumo diário recomendado é de dois gramas.

32 Muita gente se assusta com o resultado do índice de massa corpórea (IMC ) que obtém em sites ou testes de revistas. Em caso de dúvida, o melhor é buscar o respaldo de um especialista. "No consultório, analisamos outros detalhes, além do peso e da altura, como biótipo, estrutura óssea, armazenamento de gordura" comenta a nutricionista Alessandra.

33 Evite proibições. Quanto mais a gente tenta vetar um alimento do cardápio, mais tentador ele se torna. Aí vem a compulsão, e consequentemente, o exagero.

34 É apaixonada por massas? Fique tranquila, você não precisa se privar delas. Escolha um dia da semana para uma refeição especial, com esse tipo de alimento. No entanto, opte pelo molho ao sugo, que é muito mais saudável e magro.

35 Se puder abrir mão do queijo parmesão ralado, melhor. Se não resistir, modere. Duas colheres de chá desse produto fornecem cerca de 100 calorias ao prato

36 Já aconteceu de você beliscar vários petiscos durante a tarde e chegar na hora do jantar com a sensação de estômago vazio? "Acontece que, por conta das porções pequenas ingeridas com pouco intervalo e repetidamente, o cérebro não processou a informação de quantidade, importante para saciar o apetite", explica Rejane.

37 Faça uma espécie de diário da alimentação. Comece anotando tudo o que comeu, o horário, as sensações relacionadas àquele momento, etc. Com essas informações no papel, fica mais fácil detectar erros e deslizes e evitá-los nos próximos dias.

38 Substitua o lanche da tarde por um shake light. Quem dá a dica é a nutricionista Cristina Barreto. Bata, no liquidificador, um copo de leite desnatado, três cubos de gelo feitos de leite, um copo de morango e adoçante a gosto. "O leite em cubinhos faz o papel do sorvete e deixa a bebida saborosa e com pouca gordura."

39 Finalize sua refeição com uma boa xícara do seu chá preferido, misturado ao suco de um limão. Essa bebida é digestiva, tem efeito diurético leve e diminui a vontade de atacar a sobremesa.

40 Saia para jantar. Não dá para se desligar dos amigos, do namorado - e consequentemente desses encontros gastronômicos - em nome da dieta. Por isso, a ordem é maneirar. Se a bola da vez for pizza, opte pelos sabores mais simples e magros, como rúcula e mussarela. Mas coma só dois pedaços.

41 Faça uma refeição leve antes desses eventos ou festas: Vale um prato de vegetais, uma salada de frutas ou uma sopinha. Assim, você não chega ao local cheia de fome, tira o foco da comida e pode curtir outros prazeres: a companhia dos amigos, a pista de dança...

42 A farinha de feijão branco possui uma proteína chamada faseolamina, que reduz a absorção de açúcares no sangue e ajuda a eliminar os quilinhos extras. Ingerir uma colher de chá rasa diluída em água, antes das refeições principais, pode reduzir em até 20% a porção de carboidrato presente na comida. Poderosa, não?

43 Muita gente passa batido por esse item, mas ele é muito importante na reeducação alimentar: a bebida alcoólica. A recomendação é evitar o consumo, já que ela desacelera o metabolismo e, no geral, não contém valor nutritivo. No entanto, quando a tentação for maior, opte pelo vinho (que, comparado ao uísque e à vodca, contém metade das calorias e é mais saudável).

44 Mantenha a geladeira abastecida com opções leves e gostosas. O ideal é variar os tipos de frutas e vegetais, para não enjoar, deixá-los sempre lavadinhos e separados em porções, prontos para o consumo. "Assim, a preguiça de preparar algo não servirá como desculpa para atacar itens gordurosos", afirma Renata Del Roio.

45 Bolo simples é um pecado permitido, de vez em quando. Mas olha lá, muita atenção à palavra simples: uma camada de calda pode acrescentar mais de 200 calorias à sobremesa. Uma boa alternativa é a calda de morangos, feita com geleia diet.

46 Terminou sua refeição e ainda sente fome? Antes de fazer um novo prato, espere, se distraia com outras coisas. "O cérebro demora 20 minutos para receber a mensagem de que o corpo foi alimentado e está satisfeito", diz Cristina Barreto. Não atropele esse processo.

47 Tente driblar a vontade de devorar chocolate optando por preparos leves com este ingrediente, como os flans e pudins light. O valor calórico cai para mais da metade.

48 Faça uma lista das razões que a levam a querer emagrecer. "Seja verdadeira, abra seu coração. Leia a lista pelo menos uma vez ao dia e sempre que precisar de motivação para continuar andando na linha", sugere Vanessa Leite.

49 Para deixar sua sopa mais magra, adicione na panela alguns cubos de gelo, retirando-os rapidamente, antes que derretam. A gordura do preparo adere aos cubinhos. Se preferir, mergulhe uma folha de alface no caldo pronto, e a retire minutos depois. O efeito é o mesmo.

50 O autoelogio é um aliado MUITO importante. "Valorize suas conquistas, comemore cada quilo perdido, cada compulsão controlada. Isso ativa a sua confiança. Quem se concentra apenas nos erros que comete, ou em quanto ainda falta para emagrecer, faz da dieta um fardo. E, assim, muitas vezes, um fracasso", alerta Vanessa.

Comendo com o inimigo!



O namorado, a mãe, os amigos e até aquela colega de trabalho podem se tornar péssimas companhias quando você quer perder peso. Saiba como manter a dieta em cada situação de risco que eles armam, mesmo sem intenção, para você!


Começar uma dieta não é fácil e fica ainda mais difícil quando certas situações servem como ciladas para sabotar todo o esforço. Depois que você se conscientiza de que precisa fechar a boca, se prepara psicologicamente para abdicar do seu chocolate preferido e encarar uns dias (ou meses) sem as guloseimas, tudo para perder os quilinhos extras, parece que o mundo se rebela contra os seus planos de emagrecer.

De repente, seus pais vivem pegando no seu pé, insistindo que você não está gorda e que precisa se alimentar direito. Seu amado namorado só a leva para jantar nos melhores restaurantes ou, então, sempre que vão ao cinema, compra aquele balde enooorme de pipoca. Sem falar nos amigos que, animados, não se cansam de marcar happy-hours regados a muito chope e gordurosos petiscos, ou naquela supercolega do escritório que costuma abrir um chocolatinho na última hora do expediente.

Parece enlouquecedor?! Pois é, essa turma toda pode se transformar em sua pior inimiga quando você está de dieta. Mas ainda que o seu "Não, obrigada" não surta muito efeito, tenha em mente que uma alimentação moderada é o segredo do negócio. A seguir, fique atenta às dicas da nutricionista da Clínica de Medicina Geral do Futuro (SP), Priscila Camarosani Garcia, para lidar com cada uma dessas perigosas situações. Vai ser um sucesso!

REFEIÇÕES EM FAMÍLIA Sua mãe sabe que você está com força total para continuar sua dieta, mas ela sempre prepara algo supercalórico no almoço ou no jantar. O prato, além de alimentos gordinhos, vem com aquela chantagem barata "eu cozinho, mas ninguém come". Você, então, se sente praticamente obrigada a dar uma bela garfada para mostrar que a comida estava realmente uma delícia e que o esforço dela valeu a pena. solução Recusar a comida que sua mãe preparou é quase mesma coisa que entrar em pé de guerra. Então, já que ela faz tanta questão que você coma, que tal conversar numa boa e pedir que ela troque os ingredientes considerados gordos por outros mais magros? "O ideal é preparar alimentos menos calóricos e inovar na alimentação. Vale fazer algumas trocas, como molhos gordurosos por molho de tomate, presunto por peito de peru, leite integral por desnatado, além de dar preferência para massa integral e carnes magras e, principalmente, incorporar mais vegetais no prato", aconselha a nutricionista. Ah! E peça para sua mãe nem chegar perto do óleo. Fritura, jamais! Além de fazer bem para você, essa atitude ainda contribui com o meio ambiente.

SEMPRE CHOCOLATE Em se tratando de ajudar na sua dieta, parece mais é que a colega de trabalho quer que você desista mesmo. Quando o relógio bate na última hora do expediente, aquela fominha avança e a amigona saca uma barra de chocolate da gaveta. Dá até raiva! Pior quando ela insiste em dizer que um "quadradinho" não vai fazer diferença em sua dieta. E de um em um, você quase devora tudo. solução Ficar horas sem comer na tentativa de emagrecer não leva a resultado algum e ainda pode causar picos de fome extremos, o que a torna mais vulnerável a cair em tentação e devorar o chocolate da colega. Então, para que você não tenha ataques súbitos no meio da tarde e saia devorando o que vier pela frente, tenha alternativas em mãos. "Uma fruta seca, uma barra de cereal, fatias de peito de peru ou um iogurte desnatado são excelentes opções", sugere a nutricionista. Lembre-se: ingerir comidas saudáveis de três em três horas melhora o metabolismo e acelera a queima de gordura.

CERVEJINHA COM A TURMA... Com o calor, a galera não sai mais dos barzinhos da cidade. São horas e horas tomando chope e comendo aqueles deliciosos - porém, nada saudáveis - petiscos que, somados à bebida alcoólica, são praticamente uma bomba para quem está a fim de jogar a dieta pelos ares. E, negar um convite dos amigos é pedir para ganhar o título de antissocial e até mesmo de paranoica, se resolver abrir o jogo e confessar que está de regime. solução O melhor que você tem a fazer é fechar a boca, literalmente. Primeiro, ninguém precisa saber que você está de dieta. Tenha autocontrole na hora de fazer o seu pedido. "Busque petiscos assados ou de peito de frango, menos calóricos e, não se esqueça de moderar na quantidade", aconselha Priscila Garcia. Outra sugestão é optar por um prato mais leve, como sanduíches, uma tábua de frios ou até mesmo iscas de filé-mignon grelhado que não levem molho gordo - só vale molho de tomate! "Até o pão é melhor do que a fritura, mas, claro, por ser noite, tome cuidado com carboidratos", adverte. E é possível, sim, escolher uma bebida alcoólica. "Prefira o saquê, pouco calórico. Combine com uma fruta de baixa caloria, como morango, limão, kiwi ou abacaxi. A dose liberada é de um copo, que se comparado com um copo de chope, rende mais, pois ao mesmo tempo em que você tomaria dois ou três copos de chope, você vai tomar um só de caipirinha", afirma.

PIPOCA A DOIS NO CINEMA

Você até suspira só de imaginar se "afogando" em um balde enquanto assiste ao filme... Ou então, basta entrar na academia ou dizer para o amado que está de dieta que ele arranja desculpa para um jantarzinho aqui, outro acolá, compra o seu bombom favorito... Desesperador!

solução
Comer pipoca no cinema não tem problema, mas não vale abusar. O truque é comer sem manteiga e sem sal. Então, enquanto o gato compra os ingressos, você pega o saco de pipoca para não ter erro. "Para disfarçar essa vontade, chupe balinhas diet e, se for tomar refrigerante, aposte na versão dietética", indica. Agora, se o programa da noite for um jantar, não entre em pânico e vá curtir com o namorado. "Como o jantar tem de ser em menor quantidade, o melhor é dispensar o couvert, que pode conter uma quantidade de carboidrato desnecessária", orienta. Na hora de escolher o menu da noite, fique de olho nas opções do lugar. "Peça pratos que não levem muito açúcar e gordura. Pode ser uma carne magra, como frango, peixe ou filé-mignon - picanha e alcatra, nem pensar! - assada ou cozida, acompanhada de batatas, arroz ou massa e uma seleta de vegetais ou salada", recomenda. E para a sobremesa... "Se puder ficar sem, melhor. Caso contrário, vá de salada de frutas ou creme de papaia. Ou escolha doces à base de fruta que, embora sejam feitos com açúcar, são mais saudáveis e não contêm gordura", finaliza.

(Revista Corpo a Corpo - edição 255 - 2010)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tabule de Quinua com damascos, pinholes e ervas

Por Paula Desgualdo

Ingredientes
1 xícara (chá) de quinua
4 xícaras (chá) de caldo de frango (faça o caldo em casa)
½ xícara (chá) de damascos picados
½ xícara (chá) de pinholes torrados
2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
3 colheres (sopa) de vinagre
1 colher (sopa) de raspas de laranja, bem picadas
1 colher (sopa) de hortelã fresca picada
1 colher (sopa) de salsinha fresca picada
1 colher (sopa) de tomilho fresco picado
12 tomates-cereja cortados em 4
sal a gosto

Modo de preparo
Aqueça o azeite e refogue a quinua até começar a pipocar. Junte o caldo, tempere com sal, mas sem exageros, e cozinhe por cerca de 12 minutos, até que o grão se abra — isso indica que ele já está no ponto. Escorra o excesso de caldo e junte o damasco, o pinhole, as ervas e as raspas de laranja. Acerte o sal e misture o vinagre. Resfrie. Na hora de servir, junte os tomates e finalize com um fio de azeite. Dica: o prato vai bem com frangos e peixes — pode ser servido frio ou quente. Se preferir, substitua o damasco por figo.

Os benefícios da quinua



Muita gente ainda nem ouviu falar dela, mas a quinua, que não faz muito tempo desembarcou no Brasil, vem aos poucos conquistando mais espaço em restaurantes e lojas de produtos naturais. E quem ganha com isso, claro, é o consumidor. “Apreciada e até venerada pelos povos dos Andes, ela é uma refeição”, compara o cientista de alimentos Jaime Amaya Farfan, que coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação na Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo. “A quinua é muito completa em relação às quantidades de calorias, proteínas, gorduras e carboidratos”, justifica.

Experimentos com aves mostram que o pseudocereal — sim, do ponto de vista da botânica, apesar de parecida com os grãos integrais, é isso o que a quinua é — carrega substâncias capazes de melhorar o transporte de oxigênio pelas células do sangue. Isso, inclusive, justifica em parte a sobrevivência dos antigos exércitos andinos ao chamado “mal da altitude”, ou seja, jornadas de trabalho hercúleas sob as dificuldades do ar rarefeito.

Ah, sim: a quinua também é apelidada de espinafre com grãos. “Isso por causa da proximidade entre as duas plantas”, explica o agrônomo Walter Quadros, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária — Cerrados, no Distrito Federal.

Pesquisas recentes apontam que as fibras e a saponina, substância detergente que recobre a quinua, poderiam reduzir os níveis de colesterol produzido pelo fígado. Incluí-la no cardápio seria também uma maneira de combater a obesidade. “Ainda faltam estudos que esclareçam todos os seus benefícios para a saúde”, pondera Farfan. Um sinal de que não são poucos.

Pergunte a qualquer especialista sobre quinua e ele provavelmente irá salientar a qualidade da proteína dessa semente, comparável à de alimentos de origem animal. O segredo não está na quantidade, mas no equilíbrio entre vários tipinhos proteicos que, juntos, oferecem quase toda sorte de matéria-prima de que o organismo precisa. “Por isso dizemos que têm alto valor biológico”, enfatiza a pesquisadora Ana Maria Costa, que examina as características nutricionais da quinua na Embrapa Cerrados. A quinua agrega, por exemplo, a lisina e a metionina, aminoácidos encontrados na dupla arroz com feijão — famosos por serem uma espécie de combinação perfeita.

Outra faceta de dar inveja a qualquer cereal genuíno é a concentração de zinco, cálcio e ferro — esse último, suficiente para convencer os especialistas de que a quinua seria uma solução para casos de anemia. Sem falar nos indícios de que seus fitoestrógenos, que cumprem o papel de hormônios no organismo, ajudariam a afastar a osteoporose nas mulheres depois da menopausa.

Se, depois de ler tudo isso, você está se questionando sobre qual é a melhor forma de consumir a quinua para aproveitar tantos atributos, saiba que não existe consenso. “Em princípio, o grão conservaria melhor os nutrientes do que derivados como a farinha”, aponta a nutricionista Cristiane Lorenzano, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. O ideal seria assá-lo ou cozinhá- lo — sem exagerar na quantidade de água. Nem é preciso dizer que todas as recomendações só farão efeito se a ingestão de quinua for acompanhada de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada e a prática de atividade física. O preço ainda é uma questão à parte — um pacote de 500 gramas gira em torno de 30 reais. Quer dizer: mesmo que tenha se tornado mais conhecida nos últimos anos, a quinua ainda só é acessível a uma parcela da população brasileira. Por aqui a área de cultivo continua restrita e as poucas plantações estão espalhadas pelas regiões Sul, Sudeste e Centro- Oeste. E a maior parte dos grãos comercializados é mesmo importada da Bolívia. Aliás, existem centenas de quinuas. A real, a mais famosa entre nós, é apenas uma delas. Há pesquisadores trabalhando para que o Brasil cultive uma quinua melhorada, tão ou mais rica que a andina. “Temos perfeitas condições de produzir, em larga escala, variedades de excelente padrão de qualidade”, sentencia o agrônomo Carlos Spehar. A gente torce para que isso aconteça quanto antes.


por Paula Desgualdo

(Revista Saúde)