Chamado também de transtorno da compulsão alimentar periódica, é caracterizado por rompantes de comilança, mas sem que a pessoa tente se livrar do que engoliu. “São episódios de ingestão de grande quantidade de alimentos, muitas vezes à noite, acompanhados da sensação de perda de controle e seguidos de sentimentos negativos, como culpa, arrependimento, fracasso e tristeza”, explica Alexandre Azevedo. O indivíduo é considerado compulsivo quando tem esses rompantes alimentares em média duas vezes por semana durante pelo menos seis meses.
Cerca de 30% dos obesos apresentam esse quadro, mas, diferentemente do que se pode pensar, nem todos os comedores compulsivos foram gordos antes de o problema dar as caras. “Os sintomas geralmente surgem pela primeira vez após um período de restrição alimentar, como dietas sem orientação médica, ou até mesmo devido a estresse familiar ou profissional. E a obesidade pode ser a principal consequência”, diz Azevedo. A compulsão não tem regra. Pode ser por chocolate, bolo, brigadeiro e sorvete ou até mesmo por frutas e comidas salgadas. Embora a maioria dos casos ocorra entre mulheres, também há um considerável número de homens com o transtorno, todos na faixa etária dos 20 aos 30 anos.
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