
Chá verde pode ser esperança contra a leucemia
Suplementos que contenham epigalocatequina galato (componente presente no chá verde) podem ajudar a retardar ou evitar a necessidade de quimioterapia em pessoas com leucemia linfocítica aguda - tipo de câncer que ocorre nos glóbulos brancos do sangue -, segundo estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Em estudo preliminar, um terço dos pacientes que tomaram pílulas com epigalocatequina galato apresentaram uma redução de pelo menos 20% na contagem de células com o câncer.
Os resultados mostram, além dessa redução benéfica, que 20 dos 29 pacientes que tinham gânglios linfáticos aumentados, tiveram redução de 50% no tamanho desses linfonodos após o tratamento com duas pílulas diárias por seis meses. Além disso, dos 42 pacientes avaliados, apenas três tiveram efeitos adversos.
Segundo os estudiosos, os resultados apóiam as evidências de estudos laboratoriais, que indicam que o composto do chá verde interrompe o suprimento de sangue para os tumores, levando a morte das células doentes. Caso estas evidências sejam confirmadas por estudos clínicos com período de duração e número de indivíduos maiores, o composto pode ser uma alternativa “interessante” no tratamento da leucemia. Enquanto isso, os especialistas não recomendam o suplemento para esse fim, e destacam que o médico deve ser consultado antes do uso de qualquer medicamento.
Adriana Lopes Peixoto – Nutricionista (www.dietpro.com.br)
Isabella de Andrade Rezende – Estagiária de nutrição (dietpro)
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