
Por Débora Didonê
A mania de trocar um prato de comida por um copo de bebida como certa personagem de novela anda fazendo na TV está entre as mais recentes manifestações de transtorno alimentar – ou de doença ligada a ele. Os especialistas acreditam que uma predisposição genética somada a fatores diversos, como a ditadura do “quanto mais magro, melhor”, são alguns dos gatilhos desse tipo de distúrbio, que geralmente não dá as caras sozinho: um quadro depressivo geralmente acompanha 70% dos casos. Em tese, problemas com o cardápio têm se firmado como sintomas de uma sociedade rigorosamente focada na aparência e perfeição.Nos últimos tempos, os distúrbios até então restritos a mulheres – que sempre carregaram o fardo de ser belas a qualquer custo e agora de ser belas e bem-sucedidas – arrebatam também o sexo oposto. De acordo com a instituição norte-americana National Association of Anorexia Nervosa and Associated Eating Disorders (Anad), uma entre dez vítimas é do sexo masculino, o que significa centenas de milhares de homens. Tais evidências pedem um tratamento que combine áreas da psiquiatria, psicoterapia, endocrinologia e nutrição e, se necessário, o uso de antidepressivos. Saiba mais sobre os transtornos alimentares e suas novas versões.
As publicações a seguir são continuação dessa reportagem. Resolvi publicar em primeiro lugar os endereços para quem precisa de ajuda ou quer saber mais sobre o assunto. Em seguida aparecem os tópicos separados sobre cada tipo de transtorno. Essa matéria foi publicada na Revista Saúde!
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