quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Muito interessante!

A partir de hoje, cientistas debatem os mais novos estudos sobre a interação entre os alimentos e o genoma humano

DIETA para os genes


Nutrigenômica: esse ramo de estudos tenta estabelecer como se dá a interação funcional entre alimentos e o genoma humano. Eles tentam pesquisar e provar em laboratório se ao ingerir determinados alimentos, seguindo uma dieta baseada na genética específica de cada um, é possível não só fornecer ao organismo o que é muito bom para ele, mas também prevenir e tratar doenças. Na prática, os alimentos passariam a ser receitados, literalmente, como remédios.
Porém, para que isso se torne realidade, é preciso que se compreenda melhor de que forma os compostos de frutas, proteínas, cereais, carboidratos, carnes e verduras interagem com nossos genes.
“Genericamente, a nutrigenômica estuda a interação funcional dos alimentos e dos seus componentes com o genoma, em nível molecular, celular e sistêmico. Já a nutrigenética tenta entender os efeitos da variação genética de cada pessoa na resposta aos nutrientes, e oferece a promessa de uma nutrição personalizada.”
A idéia é que, no futuro, seu médico, nutricionista ou outro especialista use as informações contidas no seu DNA para indicar uma dieta personalizada para emagrecer, reduzir os efeitos da menopausa, prevenir o câncer ou doenças cardiovasculares, diabetes, ter mais ânimo para a prática de esportes ou para o trabalho”, diz Lucia Ribeiro (professora, pesquisadora dos programas de pós graduação em Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu e em Biologia Celular e Molecular do Instituto de Biociências de Rio Claro, ambos da Unesp).
Segundo Lucia Ribeiro, ela acredita que nos próximos cinco anos será possível começar a dizer às pessoas o que comer com base nas informações do DNA.


Jornal Estado de Minas, 26 de setembro de 2010.

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