
Depois de 1 ano de vida, são vários os motivos que levam uma criança a parar de comer. Entre as influências comuns nessa fase da vida estão a desaceleração do crescimento, que diminui o apetite; a capacidade gástrica limitada, porque crianças pequenas têm estômagos pequenos; e a troca da dentição, que pode ser causada por desconforto na hora de mastigar. Influências externas também podem determinar um comportamento repulsivo pelos alimentos porque os hábitos da família têm enorme peso nas decisões da criança. O momento de comer, segundo Mauro Fisberg, acaba sendo usado como uma maneira de chamar atenção, de mostrar capacidade de decidir por si e até mesmo negociar com os pais. “A refeição é um campo de batalha natural para a criança, a primeira oportunidade de experimentar independência.”
CONFIRA AS DICAS DO ESPECIALISTA
Crie uma alimentação que incentive o apetite, vale apostar em pratos coloridos e com comidas enfeitadas.
Ofereça alimentos adequados a cada idade.
Ofereça frutas, verduras e legumes em todas as refeições.
Sirva os mesmos alimentos com diferentes apresentações e texturas (cozido, frito, assado).
Introduza novos alimentos sistematicamente.
Limite o consumo de líquidos durante a refeição.
Liste as preferências da criança e, toda semana, acrescente dois tipos diferentes de comida com textura semelhante ao grupo original.
Diminua a preparação das comidas favoritas da criança.
Sente a criança à mesa com as outras pessoas da família.
Evite distração durante a refeição, não use truques, engane ou suborne a criança para comer.
Incentive a alimentação independente.
Adote uma atitude neutra diante das refeições e do mau comportamento à mesa.
Tolere, com moderação, a bagunça com a comida, apropriada para a idade.
Limite a duração das refeições.
Ofereça pequenas quantidades de comida para não desencorajar a criança a comer.
Respeite períodos de pouco apetite e preferências alimentares.
(Estado de Minas – 29/11/09)
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