quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Vitamina C, a polivalente.


Ela é presença garantida nos alimentos que estimulam o paladar com sua acidez. Mas também dá o ar da graça em frutas mais docinhas, como a goiaba e o mamão, ou vegetais verdes, caso do agrião e da rúcula.
Se você faz o tipo relapso, que só se lembra desse nutriente quando bate o medo de pegar uma gripe, vai se surpreender com suas múltiplas facetas.
Uma delas, acredite, é proteger os pulmões de chiados. Uma equipe da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, concluiu que baixos níveis de vitamina C no sangue elevam em 12% o risco de asma. Ela ainda evita a oxidação do LDL, o colesterol ruim que se acumula nos vasos, e dá um auxílio a outras substâncias. A vitamina C regenera a vitamina E do organismo, permitindo que ela continue atuando como um antioxidante.
Atenção para a dose recomendada:
90 miligramas é a dose de vitamina C que um homem deve ingerir todos os dias. Já as mulheres não precisam passar de 75 miligramas. Uma única goiaba é suficiente para ambos suprirem as necessidades diárias.
Os vitaminados
Já ingeriu a sua dose de ácido ascórbico hoje? Conheça as principais fontes e faça uma boa escolha:
Acerola – 1 unidade ..... 234 mg
Pimentão amarelo – 1 unidade ..... 231 mg
Caju – 1 unidade ..... 220 mg
Goiaba – 1 unidade ..... 218 mg
Kiwi – 1 unidade ..... 88 mg
Mamão – 1 fatia média ..... 82 mg
Couve – 4 folhas ..... 73 mg
Morango – 5 unidades ..... 57 mg
Laranja – 1 unidade ..... 53 mg
Limão – 1 unidade ..... 39 mg

Devemos comer fontes da vitamina diariamente. Quando não ingerimos a quantidade mínima, o corpo fica à mercê de vírus e bactérias que causam infecções. A superdose, não garante proteção maior.
Atenção: exagerar nas porções não costuma ser motivo de complicações graves – pode, isso sim, soltar o intestino e causar um pouco de dor de barriga. Mas quem tem histórico de pedra nos rins deve mesmo ficar atento. “O metabolismo da vitamina C resulta em oxalato, uma substância que, em excesso na urina, contribui para a formação de cálculo renal”.
(Revista Saúde – Julho de 2009)

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